Pelo Comité Editorial Blog Ividador

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Conheça as vantagens do exercício para a disfunção erétil

O exercício físico traz inúmeros benefícios para a saúde, incluindo a melhoria do fluxo sanguíneo. Como tal, o exercício para a disfunção erétil pode ajudar a melhorar as ereções, devido às vantagens que aporta ao sistema circulatório. O fluxo sanguíneo para o pénis é essencial para manter uma ereção firme. Quando um homem é sexualmente […]

O exercício físico traz inúmeros benefícios para a saúde, incluindo a melhoria do fluxo sanguíneo. Como tal, o exercício para a disfunção erétil pode ajudar a melhorar as ereções, devido às vantagens que aporta ao sistema circulatório. O fluxo sanguíneo para o pénis é essencial para manter uma ereção firme. Quando um homem é sexualmente estimulado, o sangue flui para o pénis, o que lhe dá a rigidez que ele precisa para a atividade sexual. Quando o homem ejacula, o sangue flui de volta para o resto do corpo e a ereção perde-se. Um homem sofre de disfunção erétil quando não consegue obter e manter uma ereção do pénis suficiente que possibilite uma atividade sexual satisfatória.

 

Musculatura

Os exercícios e a fisioterapia para tratar a disfunção erétil atuam sobre a musculatura responsável pela ereção. No entanto, é importante perceber que o pénis não é um músculo. Este órgão externo é revestido por diversas camadas de tecido e corpos cavernosos. Para conseguir uma ereção, os corpos cavernosos recebem um fluxo rápido de sangue que aumenta a pressão no corpo do pénis e as artérias dilatam-se. O maior fluxo de sangue que agora passa pelas artérias faz com que os corpos cavernosos engrossem e alonguem o pénis, formando uma ereção. Durante uma ereção, existem dois músculos que são ativados, o bulbocavernoso e o isquiocavernoso. Ambos estão na base do pénis e fazem parte dos músculos do assoalho pélvico. Os exercícios para a disfunção erétil visam fortalecer a musculatura do assoalho pélvico, principalmente o períneo que se localiza entre os testículos e o ânus. Os músculos isquiocavernoso e bulbocavernoso permitem mexer o pénis, manter uma ereção e, após a ejaculação, estes músculos contraem-se.

 

Exercícios musculares para o pénis

Toda a região que envolve o pénis é formada por músculos que podem ser treinados para terem mais força, resistência e potência, o que ajuda a conseguir e manter uma ereção.

 

– Exercícios de controlo

Quando urinares podes interromper o jato de urina e segurar durante 10 segundos e voltar a soltar. Este exercício deve ser repetido três vezes ao urinar. É natural que nas primeiras tentativas não seja possível segurar a urina durante 10 segundos, no entanto, com o treino e o fortalecimento muscular este objetivo pode ser alcançado. Não é necessário realizar este exercício todas as vezes que se urina. Este tipo de exercício não só ajuda ao fortalecimento muscular, que beneficia a qualidade da ereção, mas também melhora o controlo ejaculatório.

 

– Exercícios de fortalecimento

Para realizar este exercício deves contrair os músculos da região pélvica como se estivesses a segurar a urina e contar até 10 antes de soltar. De seguida, deixa relaxar a musculatura e repete 5 vezes. Este tipo de exercícios são chamados exercícios de Kegel e podem ser realizados em qualquer lugar, desde que não estejas com a bexiga cheia. Nas primeiras vezes, é mais fácil fazer o exercício se estiveres deitado e relaxado. Mais tarde, vais conseguir fazê-los de pé. Podes fazer este exercício dia sim, dia não. Nota que os músculos também precisam de descansar para poderem ser fortalecidos.

 

– Exercícios de frequência

Neste caso deves tentar exercitar o pénis com frequência para provocar a ereção, mesmo que não tenhas relações sexuais. A masturbação é saudável e ajuda a manter a saúde sexual. Quando um homem não tem ereções com muita frequência, o tecido muscular perde tonificação, o que prejudica a qualidade das ereções. Neste caso, o homem pode começar a ter ereções fracas, ou seja, o pénis não atinge a rigidez esperada, o que dificulta a penetração.

 

– Exercícios de relaxamento

O bem-estar emocional também desempenha um papel importante na saúde sexual. Uma boa ereção também depende do estado emocional e do nível de stress. A causa mais frequente de stress emocional é a ansiedade, que bloqueia o mecanismo da ereção. Muitas vezes os homens desenvolvem ansiedade associada ao medo de ejacular muito rápido, de não ter o desempenho sexual que idealizaram, ou de não dar prazer à parceira. Este tipo de ansiedade pode alcançar níveis tão altos que o homem não consegue atingir a ereção durante o ato sexual. Para combater a ansiedade, realiza exercícios de relaxamento como ioga, meditação e adota hábitos de vida mais saudáveis para a diminuição dos níveis de stress.

 

– Fisioterapia

A fisioterapia pélvica atua nos músculos pélvicos para combater a disfunção erétil. Com o acompanhamento de um fisioterapeuta, é possível realizar exercícios com precisão de movimentos, essencial para obter bons resultados. Alguns exercícios numa sessão de fisioterapia podem utilizar equipamentos, como uma bola de ginástica, para facilitar a sua execução. A fisioterapia pélvica trabalha no fortalecimento dos músculos para que a ereção dure por mais tempo e tenha maior qualidade.

 

– Vacuoterapia

A vacuoterapia é uma terapia física que utiliza um dispositivo de constrição a vácuo que bombeia ar para aumentar a pressão e dilatar os vasos sanguíneos do pénis. Com o aumento da pressão existe mais sangue a fluir para o pénis, o que facilita a obtenção de uma ereção. Este dispositivo pode ser utilizado em conjunto com um anel peniano, o que permite que um homem com disfunção erétil consiga uma ereção estável. Note-se que o anel não pode ser utilizado por muito tempo, não devendo ultrapassar os 30 minutos seguidos de utilização.

– Disfunção erétil

Existem vários exercícios disponíveis para combater a disfunção erétil. Os exercícios de Kegel e a fisioterapia têm demonstrado resultados muito positivos, e as terapias físicas não invasivas podem ajudar a restabelecer a saúde sexual. De uma forma geral, o exercício físico regular também permite desenvolver a flexibilidade e a capacidade aeróbica necessárias nas relações sexuais, por exemplo, para mudar de posição durante o sexo. No entanto, no caso de disfunção erétil, é importante procurar acompanhamento médico para que os exercícios sejam realizados de forma adequada. Se o exercício para a disfunção erétil não for realizado de forma correta, pode piorar a situação ou levar ao aparecimento de novos problemas. Se pensas que podes sofrer de disfunção erétil, consulta um médico.

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