Pelo Comité Editorial Blog Ividador

Doação de esperma

Coronavírus e doação de sémen        

A Covid-19 afetou profundamente a sociedade e trouxe novas preocupações ao nível da saúde e da forma como nos inter-relacionamos.  Se estás a pensar fazer uma doação de esperma, mas não tens a certeza do impacto que o novo coronavírus pode ter na doação, explicamos-te todas as precauções a tomar e como podes realizar uma […]

A Covid-19 afetou profundamente a sociedade e trouxe novas preocupações ao nível da saúde e da forma como nos inter-relacionamos.  Se estás a pensar fazer uma doação de esperma, mas não tens a certeza do impacto que o novo coronavírus pode ter na doação, explicamos-te todas as precauções a tomar e como podes realizar uma doação em segurança.

 Doação de esperma

O acesso a esperma saudável é, muitas vezes, a única esperança para casais e mulheres que enfrentam problemas de fertilidade. Para poder fazer uma doação de esperma , o homem tem de ter entre 18 e 44 anos de idade e ser saudável. Para garantir a qualidade do esperma do dador serão realizadas análises, sem qualquer custo. Uma doação de esperma saudável também permite ultrapassar o risco de transferência de infeções ou doenças hereditárias.

Covid-19 e a doação de esperma

São várias as causas da infertilidade masculina e a infeção por Covid-19 não é uma delas.

De acordo com a Sociedade Portuguesa de Medicina da Reprodução (SPMR), as anomalias no sémen são o principal motivo. Outras condições, como problemas genéticos, infeções no sistema reprodutor, problemas hormonais ou varicocelo (dilatação varicosa das veias do cordão espermático), podem também causar infertilidade.

No entanto, não é conhecida qualquer relação entre a Covid-19 e problemas de fertilidade masculina. Esta é uma doença nova e a comunidade médica e científica aprende novas informações sobre a mesma todos os dias. No entanto, neste momento, não se percebem quaisquer riscos associados no que diz respeito à doação de esperma e aos tratamentos de reprodução medicamente assistida.

Um dador de esperma não pode realizar uma doação se estiver infetado pelo coronavírus. Esta situação prende-se com o facto de ser necessário garantir a segurança de todos os envolvidos no processo e não necessariamente devido a qualquer impacto que o vírus possa ter sobre o sémen. No entanto, doações realizadas em fase de contágio assintomática são rejeitadas, por precaução.

 Segurança face ao coronavírus

O IVI Dador conta com uma equipa médica altamente qualificada, instalações e técnicas modernas com todas as condições para tomar as medidas necessárias para tornar o processo de doação fácil e seguro.

O processo de doação de esperma segue, com especial atenção, todas as normas e informações da Direção-Geral da Saúde. Os protocolos foram adequados à nova realidade com que todos nos deparamos e não existe qualquer evidência de transmissão de COVID-19 através da doação de sémen.

Processo de doação de esperma

O processo de doação de esperma é simples e totalmente seguro. O procedimento segue todas as regras e conselhos da Direção-Geral da Saúde (DGS) e evita quaisquer contactos pessoais que não sejam estritamente necessários.

O dador pode dar início ao processo através de uma chamada telefónica gratuita para o IVI Dador ou preenchendo o formulário disponível na página web www.ividador.pt. A equipa de atendimento da clínica entrará em contacto para fornecer todas as informações necessárias sobre o processo de doação, dar a conhecer todas as medidas de precaução e segurança relativamente à Covid-19 e agendar uma primeira consulta.

O dador terá de se deslocar à clínica para uma primeira consulta e para depositar amostras de esperma para que se realizem análises de rotina. Estas análises servem para confirmar que o dador e o seu esperma são saudáveis. As amostras e consequentes doações serão realizadas através de masturbação. As clínicas IVI estão equipadas com salas de estimulação preparadas e cómodas para o efeito, que cumprem todos os requisitos, assegurando todas as condições de distanciamento físico, higienização, limpeza e desinfeção.

Periodicidade doação

O dador deve realizar doações periódicas uma vez por semana, durante um período de 16 semanas. No entanto, o processo de doação é flexível e a periodicidade pode ser ajustada à disponibilidade do dador ou, caso seja necessário, devido a uma possível exposição à COVID-19 ou se o dador tiver sintomas da doença.

No caso de dúvidas sobre a necessidade e a segurança de realizar uma doação presencialmente, é recomendado consultar a equipa médica de acompanhamento, pois a mesma está a par dos últimos desenvolvimentos do vírus e toma medidas para se ajustar a eventuais  indicações das autoridades de saúde e do setor da procriação medicamente assistida.

Adicionalmente, o dador tem à sua disposição consultas online de seguimento para que, sempre que necessário, possa esclarecer as suas dúvidas sem necessidade de deslocação à clínica.

O que fazer se o dador tiver sintomas?

Se, durante o processo de doação de esperma, o dador tiver sintomas ou se tiver tido contacto com uma pessoa infetada deve imediatamente realizar um teste diagnóstico para a Covid-19. Adicionalmente, a recomendação é que durante 14 dias o dador seja vigilante relativamente ao aparecimento de possíveis sintomas como febre superior a 37,7º, mal-estar geral, tosse ou dificuldade respiratória. Em caso de aparecimento de sintomas, o dador deve contactar a clínica e a linha da saúde 24 através do 808 24 24 24.

No caso de o dador ter uma consulta ou doação prevista na clínica, será avaliada a possibilidade de adiar a consulta pelo tempo que for considerado adequado para a segurança do dador e de todos.

Pós-doação

No caso de um homem ter realizado uma doação recentemente e, pouco tempo depois, testar positivo ao novo coronavírus, havendo a possibilidade de estar já infetado, de forma assintomática, no dia da doação, a doação é cancelada e o sémen recolhido não será utilizado. A decisão de cancelar a doação é meramente uma precaução. Neste momento, a informação sobre o possível contágio de COVID-19 através de gâmetas e de procriação assistida é muito escassa. Assim, de forma a garantir a total segurança de todos os envolvidos no processo, nos casos de confirmação de infeção do dador, o processo é cancelado.

Vacinação e doação de esperma

A vacinação em Portugal contra a Covid-19 está a ser realizada de acordo com as diretrizes definidas pela Direção-Geral da Saúde (DGS). Os dadores que planeiam iniciar o processo de doação e vão receber a primeira ou a segunda dose da vacina não precisam de esperar para receber o esquema completo para realizar uma doação.

A decisão de realizar a vacinação fica totalmente a cargo do dador, e não condiciona a possibilidade de realizar uma doação de esperma.

Se estás a pensar realizar uma doação de esperma, segue todas as indicações das autoridades de saúde para evitar o contágio e a propagação do vírus e contacta o IVI Dador para mais informações.

 

 

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